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Fazendo as pazes com meu relógio biológico

11/072024

Eu tenho 24 anos de idade, cinco de faculdade e seis de idade adulta, sou formalmente educado desde os três anos de idade e passei por inúmeras atividades extracurriculare ao longo de minha vida inteira, e só agora, em 2024, estou começando a entender e a fazer as pazes com meu relógio biológico. Nunca me faltou motivação para desenvolver-me criativa e intelectualmente, mas sempre tive dificuldade para ter energia para atividades extenuantes ao longo dos turnos da manhã e da tarde; por este motivo e outros, sempre fui taxado de preguiçoso e procastinador, mas agora que, como adulto, tenho a liberdade de trabalhar, entreter-me e locomover-me livremente durante as últimas horas do dia, tenho percebido que tais rótulos genuinamente não se aplicam a mim, porque eu genuinamente prefiro ficar acordado de noite e de madrugada do que de dia, e que são nesses turnos que meu melhor eu floresce (inclusive, estou escrevendo este post no início da noite, às 18:40, após um longo e relaxante sono da tarde pós-almoço). E eu não sou o único a seguir esta rotina de trabalho curiosa - pelo jeito, este é um hábito comum entre pessoas da minha geração (pois é, sou um gen-z-er).

Infelizmente, o mundo adulto, em sua maior parte, ainda não abraçou esta escolha "curiosa" da Geração Z, e sinceramente, não espero que a abrace tão cedo. Oh well, them's the breaks - same as it ever was.